JULIA QUINN começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a ...
“Este romance é radiante e festivo como uma taça de champanhe. Brindemos a ele, porque vale a pena.” – Publishers Weekly
“Inteligente e divertido.” – Time Magazine
Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece.
O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la.
Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele?
A caminho do altar, oitavo livro da série Os Bridgertons, é uma história sobre encontros, desencontros e esperança no amor. De forma leve e revigorante, Julia Quinn nos mostra que tudo o que imaginamos sobre paixão à primeira vista é verdade – só precisamos saber onde buscá-la.
****
–O que o senhor vai fazer agora? – perguntou ela.
– Com relação à Srta. Watson?
Lucy fez que sim.
– O que a senhorita sugere que eu faça?
– O senhor pode esperar. Acho que... com o tempo... talvez ela perceba...
– Perceba o quê?
– Bem, que o senhor... é muito melhor do que os outros. Não sei por que ela não consegue ver. É bastante óbvio para mim.
Essa afirmação vinda de qualquer outra pessoa teria sido estranha. Fora fervorosa demais. Talvez até mesmo uma dica tímida de que a moça estava disponível.
Mas a pessoa em questão era Lady Lucinda. Ela não usava artifícios – era o tipo de garota em que um homem podia confiar. Um pouco como suas irmãs, imaginou, com uma inteligência vivaz e um senso de humor afiado.
– Vai acontecer – garantiu Lucy. – Ela vai perceber.
Gregory observou os lábios de Lucy enquanto ela falava. Não sabia por quê, mas o formato deles de repente lhe pareceu intrigante... a maneira como se moviam, desenhando as consoantes e as vogais. Eram lábios comuns. Nada neles havia atraído a sua atenção antes. Mas ali, na biblioteca escura, sem nada no ar além do suave sussurro de suas vozes...
Ele se perguntou como seria beijá-la.